Entendendo o Distúrbio de Aprendizagem
Aprendizagem o que significa?
É o aumento na quantidade de informações e de conhecimento que o cérebro absorve de forma invisível, e que demonstra resultados apenas depois do estudo.
Distúrbio o que é?
Distúrbio de Aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de alterações manifestas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas.
Identificação do Distúrbio
É difícil a sua identificação a melhor maneira para identifica-la é através da observação continua. Existem alguns testes que podem ser utilizados para ajudar na identificação eles só podem ser aplicados por uma equipe multidisciplinar: Pedagogos, Psicólogos, Psicopedagogos, entre outros. Um fator muito importante é o apoio integral da família.
Existem alguns métodos para que o tratamento do Distúrbio de Aprendizagem possa ter mais resultados positivos, segundo Alan Ross:
Motivação: ofertar objetos ou alimentos que é de agrado da criança;
Aquisição: momento de absorção de informações;
Retenção: trabalhar incessantemente a memória da criança, pois somente a aquisição não haverá compreensão e resolução dos problemas;
Evocação: Trabalha a capacidade do cérebro de trazer as respostas corretas e adquiridas na etapa da retenção;
Generalização: a criança tem como objetivo resgatar alguma informação já absorvida e identifica-la em meio a tantas outras informações que se mantém a sua frente;
Desempenho: é nesse momento que o profissional poderá avaliar se houve alguma mudança positiva.
Retroação: a criança toma conhecimento de todo o tratamento realizado pelos profissionais para ajudá-lo a superar o distúrbio de aprendizagem.
Existem outros distúrbios que explicarei logo a baixo:
Dislalia: é o transtorno mais fácil de ser identificado e o mais comum entre as crianças porque a maioria dos casos ocorre na primeira infância. A criança que tem esse distúrbio pronuncia determinadas palavras de maneira incorreta, acrescenta, distorce, omite ou troca fonemas e sílabas. Pode aparecer entre os 3 e 5 anos de idade. (ex. Cebolinha de Mauricio de Souza troca “R” por “L” )
Apraxias: Incapacidade de executar determinados movimentos sem existir paralisia muscular e dos nervos.
Ideomotora ou Ideativa: é a dificuldade de fazer um gesto simples quando solicitado, porém pode ser feito de forma automática. (ex. consegue fazer o sinal da cruz assim que entra na igreja mas, quando solicitado não consegue).
Verbal: é a dificuldade de movimentar a musculatura responsável pelos fonemas o que dificulta o processo de fala e comunicação.
Oculomotora: é a desordem dos movimentos dos olhos, a pessoa não consegue fixar o olhar e deslocar os olhos na direção horizontal, tendo que mexer a cabeça como forma de auxílio.
Disfasia/ Audiomudez: Transtornos raros da evolução da linguagem. Trata-se de crianças que apresentam um transtorno da integração da linguagem sem insuficiência sensorial ou fonatória, que podem, embora com dificuldade, comunicar - se verbalmente e cujo nível mental é considerado normal.
Ecolalia: Repetição da fala do interlocutor.
Afasia: É a perda parcial ou total da capacidade de linguagem, de causa neurológica central causado por um AVC ( Acidente Vascular Cerebral). Pode aparecer mais sintomas como:
Perda total ou parcial da articulação das palavras;
Perda total ou parcial da fluência verbal; dificuldade de expressar-se verbalmente; nomear objetos; repetir palavras; contar; nomear, por exemplo os dias da semana, meses do ano; ou ainda perda da noção gramatical;
Perda total ou parcial da habilidade de interpretação, não reconhece o significado das palavras;
Ler;
Escrever;
Perda total ou parcial da capacidade de organização de gestos para comunicar o que quer.
Atraso de Linguagem:
Considera-se atraso de linguagem crianças que:
Até 1 ano e 6 meses não falam palavras isoladas;
A partir dos 2 anos não formam frases;
Causas possíveis:
Quando os pais ou cuidadores não esperam que a criança exprima suas vontades, fazem aquilo que a criança quer impedindo que a criança fale.
Quando a criança não possui nenhum estímulo adequado;
Quando o meio sócio-afetivo-cultural não é adequado;
Quando há atraso psicomotor;
Quando há perda auditiva parcial ou total;
Quando há problemas neurológicos.
Para todos os distúrbios é necessário o acompanhamento de equipe multidisciplinar para ajudar e auxiliar a criança.

